A criptomoeda token MCO2 representa o crédito de carbono do mercado voluntario, que de acordo com Gustavo Pinheiro, coordenador do portfólio de Economia de Carbono Zero do Instituto Clima e Sociedade:
não retiram carbono da atmosfera e, sim, estimam quanto deixará de ser emitido.
Os créditos não são comercializados no mercado regulado, que usam outra metodologia para certificar o carbono que é de fato sequestrado e no qual o valor de negociação é bem mais alto. Neste, a tonelada de carbono passou de 50 euros (cerca de US$ 58) em 2021, enquanto no mercado voluntário ela vale de US$ 10 a US$ 13 no varejo.
— São classes de ativos diferentes. Não adianta comprar crédito de carbono no mercado voluntário achando que ele vai chegar à cotação do regulado. É como comprar título da dívida brasileira e achar que ele vai virar um título do Tesouro americano — diz ele.
Portanto como sempre falo, não adianta olhar só a criptomoeda, você tem que ver o que está por trás daquilo.
Então no caso aqui da criptomoeda MCO2, primeiro nos sabemos que não representa o crédito do mercado regulado, mas sim algo mais voltado para projetos ambientais.
Segundo, o valor deste tipo de crédito é bem abaixo do crédito de carbono regulado e com demanda menor, já que não envolve obrigações nem estatais nem corporativas.
Terceiro, a pura tokenização de um ativo trás vantagens para o mercado e para os produtores, mas forma uma espécie de intermediário, que gera críticas quando falamos de projetos ambientais.
Por fim, como exemplo de plataforma para especulação, eu deixo o exemplo da https://letsinvert.io/ que de acordo com próprias informações, pretende através de Metaverse e NFTs, apoiar projetos ambientais no brasil.
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